quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Esse é o caminho


Grandes clubes de SP fecham patrocínio milionário



AE - Agencia Estado




SÃO PAULO - A primeira ação coordenada entre os quatro grandes clubes de São Paulo vai render cerca de R$ 15 milhões anuais até 2014. É o valor do acordo do G-4 - grupo que reúne São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos - com a Femsa, empresa que fabrica e distribui refrigerantes e cervejas. É apenas a primeira medida prática da união das equipes iniciadas neste ano, em junho."Os clubes precisam de patrocínios de vulto para aumentar as receitas", disse o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo. A Femsa vai realizar ações de marketing usando os escudos dos times. Além dos R$ 15 milhões, chamado de "acordo institucional", cada um receberá royalties de acordo com as vendas de cada produto.Dos quatro clubes, apenas o presidente Marcelo Teixeira, do Santos, não esteve presente. Foi representado pelo vice, Norberto Moreira da Silva. A partir do ano que vem, o time santista será representado pelo seu novo mandatário, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, vencedor da eleição do último sábado.A médio e longo prazo, a intenção declarada do G-4 Aliança Paulista, nome da companhia constituída sem fins lucrativos, é formar um grupo de pressão para defender os interesses conjuntos das agremiações. O que o mandatário do São Paulo, Juvenal Juvêncio, definiu como "tratar desigualmente para chegar à igualdade".A defesa é que os quatro grandes devem receber tratamento diferenciado porque representam, de acordo com os números dos dirigentes, 90% dos torcedores do Estado. "Nossa rivalidade em campo continuará. Esse é o oxigênio do processo", completou Juvêncio.No futuro, o G-4 promete agir de forma uníssona na fixação de preço de ingressos, na briga pelos valores pagos pelas emissoras de televisão e até nas "políticas comuns de direitos de imagem", o que significa estabelecer um teto salarial para jogadores nos clubes.A bronca de Andrés Sanchez, o presidente do Corinthians, foi quanto à proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios, o que poderia aumentar a renda dos clubes. "O cara não bebe no estádio, mas fica no bar tomando todas antes de entrar. Estão se metendo muito na vida das pessoas. Quem manda na nossa casa somos nós", esbravejou o cartola.


Iniciativas como essa tomada pelos grandes clubes de São Paulo tem que servir de exemplo para Bahia e Vitória.Dentro de campo, quero sempre ganhar do Vitória, fora dele tenho a plena convicção que a união entre as duas equipes por objetivos comuns como o aumento de receitas é fundamental para o crescimento do futebol baiano no âmbito nacional.Infelizmente, esse não é o pensamento dos nosssos dirigentes.Acho que vou ingressar no curso de Marketing para ensinar esses incompetentes como se pode ganhar dinheiro com um produto chamado futebol.

0 comentários:

Postar um comentário